Salazar foi eleito o melhor português de sempre, com 41% dos votos dos portugueses. Aposto que isto era coisa com que o nosso amado ditador nunca sonhara. Ele na altura bem se fartava de dizer que era o melhor português mas nunca pensou que os portugueses caíssem mesmo nessa.
Ora, aí têm. A prova final de que Portugal não só parece o cu da Europa como é! Desenganem-se os que acreditam que lá no fundo Portugal tem potencial desperdiçado, que um dia há-de voltar a endireitar-se, que não somos governados por uma cambada de idiotas, (não) eleitos por uma cambada de idiotas ainda maiores. Somos! Portugal, para quem ainda não se tinha apercebido, é isto! É o país que vibra com a Bela e o Mestre, o Tony Carrreira, a selecção nacional e o Salazar!
E pronto agora já não temos onde nos esconder e corremos o sério risco de sermos despromovidos a país do 3º mundo.
segunda-feira, março 26, 2007
É o que temos…
terça-feira, março 20, 2007
Oh Zé, olha lá, o parque tinha piscina?
Marques Mendes diz que isto não estava assim se o programa Polis da cidade não estivesse atrasado e com falta de orçamento. O Ministro do Ambiente responde logo que se o Polis está atrasado deve ser culpa lá do governo do partido do Marques Mendes.
Ora bem, cá está o que o povo queria ver esclarecido.
A água entrou no seu quintal vizinha, mas o importante aqui é que a culpa não é minha!
CHESB
sábado, março 10, 2007
Onde estão as provas? Aliiiiiiiiiiii!
Acho muito bem. O homem tem o direito de escolher ser julgado pelo tribunal que quiser e onde quiser. Apresento desde já como sugestão um julgamento em directo no programa Pistas da Blue. Se o Duarte consegue resolver enigmas daquela magnitude com apenas três pistas e a ajuda de um galheteiro que fala e uma cadela azul também há-de conseguir resolver o seu! Vai a ver como o levam logo a sério!
Numa outra opção, sempre podiamos alterar o formato do Aqui há talento! para acomodar esse julgamento: Aqui há inocência!
A malta do guarda-roupa do programa ia ter um dia em cheio a tentar criar uma toga sexy para a Silvia Alberto.
CHESB
Croché é para fracos
Agora tem estado muito na berra falar de violência escolar nos meios de comunicação social. Só que agora, ao invés de o escândalo ser os professores que batem nos alunos, como era noticiado ocasionalmente, são os encarregados de educação dos alunos a bater nos professores. No tempo dos meus pais no caso de más notas quem levava era muito provavelmente o aluno. No meu tempo também era capaz, embora já fosse mais comum recorrer-se também ao castigo. No gameboy for you!
Agora a cantiga é outra. O filho tem más notas quem leva é o pedagogo. Porquê?
Bem eu sinceramente começo a achar que alguns portugueses chegaram à brilhante conclusão que se a violência resolve tanta coisa também há-de resolver a educação dos filhos deles. Já que os miúdos dali não passam de maneira nenhuma, de modo a evitar o tão infame insucesso escolar, ao invés de os tornarmos mais espertos tornamos os professores mais medrosos. Assim ganham todos! O professor escusa de se preocupar com essa cena da avaliação. O Estado escusa de se preocupar mais com o insucesso escolar. Os pais escusam de se incomodar com a burrice dos seus filhos. E os putos, assim como assim, saem praticamente com o mesmo nível de educação que sairiam se a coisa funcionasse como de costume. Brilhante não? Ainda dizem que a violência e a inteligência não se podem aliar… Não fazem elas outra coisa!
Isto tudo a propósito de uma notícia relativamente a este assunto que me deixou algo abismada. Aparece-nos mais uma professora vítima de intimidação por parte de um encarregado de educação. Até agora tudo normal, apesar de não ser normal isto ser considerado normal, apesar de já o ser. Confusos? Também eu.
Ora a surpresa está no encarregado de educação! Qual é o meu espanto quando a educadora explica que a senhora que, uma bela manhã, decidiu levantar-se e ir até à escola ameaçá-la com uma faca não é uma mãe, não é uma avó, não são duas avós mas sim uma bisavó, meus senhores! Uma bisavó com uma faca! Não um andarilho, não uma bengala nem sequer uma arrastadeira, como seria de esperar, mas sim um belíssimo cutelo e daqueles que cortam e tudo hã!
E andam os sindicatos a dizer que as pessoas não podem reformar-se mais tarde…
Então se as bisavós estão aí frescas para ir presas pela educação dos seus bisnetos!
domingo, março 04, 2007
Ai que saudades!
Já repararam no complexo de messias que os nossos políticos têm? É qualquer coisa de D. Sebastião que lhes impregna o espírito. Eu vou… mas eu volto!
O problema é que, ao contrário no nosso mal fadado rei, eles voltam mesmo.
Conta-se agora entre as fileiras dos ressuscitados mais um D. Sebastião retornado: Paulo Portas.
Devo confessar que achei o discurso poético e tocante não fosse ele estar a falar de um partido político e não de encontrar a Atlântida ou derrubar uma cruel ditadura responsável pela morte de milhões.
Como se o CDS-PP fosse a resposta para todos os nossos problemas. Sim, caros amigos, porque o CDS-PP é tão bom que certamente consegue encontrar uma solução para esse pequeno inconveniente que é uma maioria absoluta. Certo PP? Certo? Já agora uma sugestão. Isso de voltar mas com o mesmo penteado artolas não é nada cool.
0% de fixeza mesmo.
CHESB