quarta-feira, agosto 24, 2005

Parabéns! Vrrrrrrrrrum!

Presentemente duas das "elementas" do kuarteto estão oficial e legalmente habilitadas a conduzir. Basta de passeatas de trotinete, fugas à GNR, falsificações de matrículas, atropelamentos e fuga... agora somos K1111 on wheels!

Mourinho: Ganhe como eu

Lista de coisas a fazer para ser um dia o Mourinho:

  • Arranjar um sobretudo sexy e um contrato vitalício com uma empresa de pastilhas elásticas.
  • Cuspir à imprensa.
  • Esquece ser jogador, tu queres é ser treinador!
  • O futebol não é coisa de pátio, é coisa de universitário.
  • Começa na tradução. (Ah, ah! Já tenho um requisito!)
  • Despede metade do plantel assim que chegues a qualquer equipa. Seja Figo ou Ronaldo vai-se pôr a andar na mesma!
  • Todas as pessoas que já “adjuntaste” são “beatiful people” (a não ser que sejas adjunto do Couceiro, até porque mentir é feio.)
  • Tu és “the special one”, o Neo, o escolhido e se pudesse ser até Jesus. Só não és Jesus porque isso era baixar de categoria. E second best não é definitivamente contigo...
  • Causa esgotamentos nervosos a pelo menos um árbitro por mês. De 3 em 3 meses tens de mandar pelo menos um para a reforma antecipada também.
  • Pequeno pormenor: ganhar.
CHESB

quarta-feira, agosto 10, 2005

Praias para ricos

Ando muito indignada com a presente situação. Quer dizer, estamos em Agosto, em pleno Algarve (embora nós os algarvios estejamos sempre de férias) e uma pessoa quer ir a uma praia e quase nem pode!! Ah pois é!!
Em primeiro lugar é o estacionamento! Uma pessoa tem que deixar o carro a 3 km de distância da praia e andar isto tudo com sombrinhas, geleiras e toalhas na mão. Depois chega à praia pela passadeira principal e o que é que acontece? Apercebemo-nos que vamos ter que andar mais 3 km porque a parte da praia onde chegámos está cheia daquelas sobrinhas às riscas azuis e brancas e daquelas cadeiras manhosas com recosto de que só podemos usufruir se pagarmos uma pequena fortuna. E depois nem sequer podemos apanhar um pouquinho de terra livre entre estas cadeiras porque esta parte da praia está reservada! Onde é que já se viu? Então agora as praias já não são livres?
Vamos andando, andando, andando, contemplando a maravilhosa praia, com a areia limpa e a água transparente e apetecível até que finalmente chegamos ao final das sombrinhas e cadeiras para alugar. Aí encontramos um enorme cordel na areia que vai até longe no mar com bóias agarradas e uma placa a dizer que daí para a frente a praia já não está sob vigilância e que pode ser perigosa. Alarmados, olhamos em frente e verificamos que a praia deixou de estar limpa e o mar está cheio de limos! Perante isto, já nem temos vontade de ficar na praia mas depressa concluímos que temos que percorrer 6 km de caminho de volta e mais vale ficarmos ali estendidos.

Em suma:

Os pobres andam 6 km, os ricos andam 3;
Os pobres podem morrer afogados, os ricos têm super vigilância;
Os pobres tomam banho nos limos, os ricos lavam-se com água límpida;
Os pobres deitam-se na areia da praia, os ricos deitam-se em cadeiras almofadadas.

Maria das Patacas, ultrajada com as injustiças do mundo à sua volta

Arroz d'Avó

Alguém conhece o arroz da avó? Não achariam estranho se vissem um enorme camião com uma cara bolachuda de avó a dizer ARROZ D’AVÓ às onze da noite a passear dentro de uma cidade? Muito suspeito…
Eu sei que o meu conhecimento sobre arroz é mínimo mas nunca na minha vida vi esta marca à venda em lado nenhum. Outro pormenor estranho, não há armazéns abertos às onze da noite para receberem fabulosas descargas de Arroz d’Avó, por mais bom que este seja. Assim, formulei várias hipóteses que expliquem o enigmático arroz:

Hipótese 1: Não há nada de estranho no facto de existir uma marca com este nome, que vinha simplesmente fazer uma descarga para o armazém do Marianito que ficou aberto de propósito só para o receber;

Hipótese 2: O camião do Arroz d’Avó é um disfarce para a bófia que anda à procura de descargas ilegais de pastilhas com sabor a alcatrão nos supermercados;

Hipótese 3: O arroz d'Avó é uma substância que provoca alucinações, que deve ser servido juntamente com os famosos cogumelos mágicos e que anda a fazer descargas nos restaurantes chineses de todo o país;

Hipótese 4: O arroz d’Avó é uma transportadora ilegal de imigrantes que vêm do Alentejo para o Algarve;

Hipótese 5: O camião do Arroz d’Avó transporta DVDs piratas para os mercados ciganos dos sábados;

Hipótese 6: “Arroz” quer dizer “bolo” noutra língua qualquer que eu não conheço e assim a bolachuda velhinha vende bolinhos muito saborosos e sem nada de suspeito.

Peço a quem conheça este arroz que me diga, para eu ficar mais descansada e porque gosto muito de arroz e a ideia de haver uma avozinha que pode estar a envenená-lo deixa-me arrepiada!

Maria das Patacas, sempre alerta (“Deves é ter droga, ó palhaço!!)

terça-feira, agosto 09, 2005

Senhor turista

Eu gostava de chegar neste Verão, até aos mais distantes potenciais turistas algarvios com um sincero aviso.
Senhor finlandês, senhor inglês, senhor francês ou até senhor islandês, ao entrar numa dessas típicas lojas “tradicionais”, façam-me o favor de não pagar 5 euros por uma mala feiosa feita em lã com umas bonecas bordadas, semelhantes a desenhos de crianças autistas, a dizer “Faro” ou 10 euros por uma caneca horrenda de barro a dizer “ALGARVE” que nem para cuspir lá dentro serve.
A não ser que queiram mesmo muito ser tradicionalmente roubados à maneira típica do Algarve. Nesse caso, faz favor.

CHESB

Até a dignidade se nos arde...

Se os incêndios em Portugal pudessem ser apagados com discursos políticos a estas horas estávamos a braços com um problema ainda maior que os fogos: inundações.

Outra coisa com muita graça… os espanhóis ficam-nos com a água toda dos rios e enquanto estamos a arder nem cuspe nos amandam para cima.
Faz-nos repensar esta relação de amor fraternal em que só um dos irmãos é que tem acesso à casa-de-banho…

CHESB