sábado, maio 21, 2005

Mais coisas que as pessoas dizem que me fazem chegar a mostarda ao nariz.

Que cara é essa?

- Vocês querem lá ver que me enganei na cara que era para trazer hoje? Ora bolas… Que cara é que eu trouxe? Tu não me digas que foi a da minha prima? Já disse àquela estúpida para não deixar a cara no lavatório da casa de banho!

Tipo…

- Tipo o quê?
Já ouviram esta malta nova a falar hoje em dia? É o “é assim” e o “tipo…”. E se ao menos num rasgo de inteligência eles os intercalassem, mas não, repetem aquilo até à exaustão como se dizer “tipo” constantemente mantivesse a outra pessoa a prestar atenção à conversa deles.
E depois donde é que veio esta expressão? Quem é que validou isto como um conector de discurso pá? Tipo? O que significa este tipo? Género ou categoria não é de certeza. Fulano, chavalo e afins também não me parece… Então é o quê?

Agente é da polícia!

- FON FON FON! Olha agente da língua portuguesa não é de certeza. E se te fosses inscrever nos Malucos do Riso idiota?! Aposto que eles lá precisam de ti aos montes! Às montanhas! Essa estava escrita onde? Nos pacotes de açúcar no café?!


Curti bué de…

- A primeira vez que ouvi isto ia entrando em choque anafiláctico. No espírito desta inovação na língua acho que devíamos todos passar a dizer “adorei de…” ou “apreciei de…”, generalizamos a coisa logo! O gostar já está!
Já os estou a ver nos filmes...
- Amo bué de ti Marinela.
- Eu também te amo bué de Carlos.

CHESB, amando bué deste blog.

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